quarta-feira, 5 de outubro de 2011

USGA: Em 1927, primeiro grande empreendimento brasileiro em álcool Combustível (junho de 2000)


Foto da fábrica do Usga (Fonte: museu da Usina Serra Grande)
Usga - Combustivel Nacional Pioneiro do alcool-Motor no Brasil, succedaneo da gazolina, assim era anunciado no seu lançamento, em 23 de junho de 1927, no Recife, o combustível a base de álcool da Usina Serra Grande Alagoas alternativo à gasolina. O empreendimento manteve-se até os primeiros anos da década seguinte com relativo êxito em Pernambuco e Alagoas, estados onde sua comercialização atingiu níveis expressivos.

Semelhante sucesso também vieram a desfrutar outras marcas de combustíveis similares como a Azulina e a Motorina, surgidas logo após o lançamento da Usga. Mas fatores como desenvolvimento tecnológico, estabelecimento de uma política mais ampla em relação ao álcool, reequilíbrio no comércio internacional e o binário oferta/preço do petróleo, entre outros, tiraram a competitividade da solução álcool-motor da época. Ficando entretanto o exemplo de força de organização e mostras do anseio patriótico demonstrados na oportunidade pelo nosso povo.

MOTIVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
Paralelamente a algumas experiências que foram desencadeadas no país, nos anos que sucederam a Primeira Guerra Mundial, a Usina Serra Grande, localizada no Município de São José da Laje - Alagoas, desde o ano de 1921 passou a pesquisar e desenvolver um combustível a base de álcool em substituição a gasolina. A principal motivação para tal alternativa, era a crise na indústria e agricultura provocada pela retração do mercado internacional do pós-guerra, que culminou na grande depressão de 30.

Como no tempo toda gasolina era importada dos Estados Unidos. Um combustível nacional significaria economia de divisas e principalmente a independência energética. Por estes motivos a questão ganhou grande simpatia popular e largo espaço na mídia, com artigos bastante entusiasmados. No museu da Usina Serra Grande são preservadas sinopses, as quais tivemos acesso, com vários artigos e publicações de testemunhos de satisfação pelo uso da Usga, geralmente associados com a exaltação da importância da utilização do combustível nacional. Alguns são tão excitados e carregados de clamor patriótico, que com certeza seriam dignos da autoria do personagem "Policarpio Quaresma" de Lima Barreto.
Apesar do forte caráter nacionalista que tomou a questão de um substituto para a gasolina, tal busca não estava restrita ao Brasil. Na época das citadas pesquisas, já havia comercial ou militarmente, em outros países, vários empreendimentos neste sentido. A seguir transcrevemos parcialmente matéria de ANNIBAL R. MATTOS, publicada no Jornal do Comércio em 12 de julho1927, as vésperas do lançamento da Usga, sobre experiências de utilização do álcool como combustivel automotivo anteriores àquela data.

Quanto a viabilidade técnica da utilização do álcool como combustível:

"Quando apareceu, poucos anos atrás, a idéia da organização en Pernambuco de companhias para fabrico de álcool para uso em motores a explosão interna, teve a mesma um acolhimento frio e desinteressado, até por parte dos usineiros, produtores de álcool que de futuro iriam usufruir os lucros maiores.
A organização em Alagoas pela firma Carlos Lyra & C., de uma nova indústria para fabrico de Usga , despertou um pouco o ânimo dos condutores de veículos, que começaram a compreender que não havia só a gasolina para impulsionar os motores ...
... Em 1922, o consul americano C. R. Gamerou, em relatório ao seu governo dizia com admiração que os motores, os automóveis, as locomotivas, das usinas de Pernambuco estavam sendo movimentadas a álcool e com perfeita eficiência: no entanto 19 anos atrás, em 1903 só a Alemanha consumia como combustível em máquinas diversas 648.000 galões de álcool. Fabricando combustíveis patenteados como a Eletrina - 50% álcool desnaturado e 50% benzol - e o Leuchtspiritus - cerca de 35% de hidrocarbonetos benzênicos, um pouco de naftalina e o restante de álcool.
Na França em 1902, foi realizado o Concurso Internacional dos Motores e aparelhos utizando álcool desnaturado, com magníficos resultados. Tendo sido apresentado um combustível: o Alkolumine fabricado industrialmente e vendido em larga escala, conforme consta do livro Applicações Industriaes do álcool , publicado pelo Dr. Miguel Calmon du Pin e Almeida, que foi depois ministro da Agricultura."

Ainda na mesma matéria, sobre a questão de segurança, despertada pela guerra:

"Temos visto no decurso da Historia, e a guerra europeia nos trouxe um exemplo impressionante, que as grandes cataclismas sociais também trazem algumas vantagens a civilização. Tal foi o caso do álcool motor. Antes de 1914, a gasolina imperava em quase todo o mundo: veio a guerra e com ela o bloqueio submarino, a possibilidade da falta na Europa das essências norte-americanas e consequentemente a inutilidade dos aviões, dos carros de assalto e dos autos de transporte. Houve um momento de pânico na França, que compreendeu poder o problema do combustível líquido se tornar uma questão vital para uma nação.
A intervenção do presidente Wilson salvou a situação. Porém, o alarma foi rude e o governo organizou o Comité Scientifico do Carburente Nacional, que tão fecundos resultados tem trazido.
Atualmente em consequência da lei de fevereiro de 1923. O carburente nacional é corrente na França, pois o importador de gasolina é obrigado a comprar do Estado, mensalmente, uma quantidade correspondente a 10% da gasolina que vendeu nos mês anterior e este álcool é vendido depois a preço baixo ao consumidor como álcool-motor."

A referida matéria traz ainda referências de utilização de álcool como combustível em diversos países como Alemanha, África do Sul e Austrália. No Brasil várias experiências vinham sendo feitas, mas, foi a Usina Serra Grande que mostrou os melhores resultados. Não tendo medido esforços nesta busca. Optou por encontrar sua própria fórmula, dedicando seis anos de pesquisa e investindo em equipamentos e tecnologia. Tendo importado todo maquinário necessário a realização do empreendimento da Alemanha.

A citada busca de uma alternativa para a crise da industria açucareira, certamente não foi a única motivação para o desenvolvimento da Usga. O empreendimento mostrava-se também revestido de caractér patriótico. Ou pelo menos assim foi entendido, encontrando forte respaldo e incentivo de diversas autoridades, chegando a despertar grande entusiasmo popular. Fatos que reforçam a existência da segunda motivação, além do claro posicionamento de alguns autores regionais, é a reconhecida e tradicional busca da usina pelo bem estar social, a preocupação ecológica e busca constante da atualização tecnológica, demonstrados em alguns empreendimentos:
  • Várias obras sociais realizadas, na áreas da usina e no município sede.
  • Durante toda sua história vem mantendo reserva florestal em suas terras.
  • Na década de 30 foi uma das primeiras a utilizar a tiborna como adubo orgânico em seus plantios.
  • Já na década de trinta, investia em usinas hidrelétricas para abastecimento de sua industria

Memória preservada na Usina Serra Grande: Museu Carlos Lyra



uma das locomotivas a vapor de fabricação do início do século, mantidas em perfeito estado
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A FÓRMULA E OS RESULTADOS

A fórmula da Usga não encerrava muitos segredos. Tratando-se de uma mistura de álcool e éter etílicos, adicionada de uma pequena porcentagem de óleo de rícino (óleo de mamona) No tempo já existia comercialmente em outros países misturas semelhantes como a Natalite - 45% de éter e 55% de álcool etílico - originária da África do Sul. Mas como mostram resultados obtidos em testes públicos realizados, naquele período, em Pernambuco, envolvendo estes e outros combustíveis a base de álcool, as frações adotadas na Usga conferiam-lhe um rendimento superior. Fato creditado pelos artigos da época a influência direta das condições tais como temperatura, altitude e umidade no resultado da melhor fração utilizada.
Em relação a composição da Usga encontramos no livro Presença de Salvador Lyra em São José da Laje(1) o texto transcrito a seguir:


"Como curiosidade histórica desta época é possível compulsarmos, ainda hoje, um bilhete do Dr. Salvador Lyra ao seu gerente Waldemar Pontes, documento datado de 1927, segundo o qual era recomendado,a partir daquela data, preparar a Usga com 20% de éter e 0,5% de óleo de rícino técnico... E ainda - Estamos em experiências sendo possível qualquer modificação."
Nas sinopses dispostas no museu da usina, encontramos também alguns artigos que mencionam ligeiramente a função do éter e óleo de rícino na mistura. Cabendo ao óleo a função neutralizante e lubrificante, afim de isentar o combustível de efeitos corrosivos.
Quanto ao éter, que era obtido a partir da conversão do próprio álcool, seu papel era melhorar o rendimento do motor, pois formando uma mistura não azeotrópica, sua maior expansibilidade conferia efeito equivalente a elevação da taxa de compressão, aproveitando melhor as características antidetonantes do álcool. Tal comportamento é explicado extensamente pelo Eng.º Eduardo Sabino de Oliveira em seu livro Álcool Motor e Motores a Explosão(3) onde ele refere-se as propriedades das misturas alcoólicas.
Segundo divulgação de testes em jornais da época, os resultados se faziam bastante satisfatórios. Transcrevemos a seguir, parcialmente, publicação de um desses testes ocorridos no Recife e divulgados pelo Diário da Manhã de 12 de julho de 1927, onde se pode conferir as condições e números obtidos no mesmo .


"A prova de economia de combustíveis para automóveis foi realizada, conforme se anunciara, no domingo último, na Avenida Boa Viagem, em carro Dogde completamente novo gentilmente cedidos pelos Srs. Antunes e Santos & Cia. Agentes daqueles carros em Recife, guiado pelo competente mecânico Sr. Osório Braga e feita sob a direção do Sr. Edgard Teixeira Leite, diretor da cooperativa do álcool-Motor e o Dr. Annibal R. de Mattos, Engenheiro Químico... . Desligada a canalização do tanque para o vacuo, foi este completamente limpo, bem como o carburador e, em seguida, foram realizados as provas com 750 cc, rigorosamente medido, de cada um dos combustíveis, regulando a velocidade do carro 25 km a hora e graduado apenas a entrada de ar, sem nenhuma modificação no motor e sobre terreno em nível, uma vez que as distâncias foram apenas as do calçamento daquela avenida."
Resultados de consumo obtidos e projetados para o volume de um litro de cada combustível: Nota-se que a diferença do rendimento em relação a gasolina, é em proporção, menor que a diferença do poder calorífico entre os dois combustíveis. Contando ainda com um preço bem inferior aos dos outros combustíveis, a Usga oferecia o melhor custo por kilômetro.
"Gasolina: 5,466 Km/l - Usga: 4,800 Km/l - álcool 42º: 4, 266 Km/l - Natalite: 3,733 Km/l."

Da mesma publicação referida acima, transcrevemos os valores obtidos: 
Apesar de não termos encontrado nenhuma referência a teste de desempenho em pista ou dinamômetro. Encontramos vários testemunhos e afirmações, pelo visto baseados na percepção cotidiana, publicados em jornais da época, sinalizando a obtenção de melhor desempenho com o uso da Usga. Quer seja por proprietários de automóveis, caminhões, tratores ou motores estacionários. Tais declarações se taduziam na afirmação de maior força obtida, maiores velocidades alcançadas e ou maiores capacidades de superação de rampas.
"Usga: $104/Km - álcool 42º: $ 117 - Gasolina: $ 176."
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TRAJETÓRIA E PERDA DE COMPETIVIDADE

Foto de um dos tanques de armazenamento de Usga (Museu Carlos Lyra)
Os primeiros anos da Usga no mercado foram bastante promissores, obtendo bastante sucesso. Os números apontados no livro de Moacir Medeiros de Santana(2) dão uma ideia da projeção do combustível da Serra Grande. Em abril de 1933 havia em funcionamento as seguintes bombas de Usga: 3 no Recife; 1 em Caruaru, 1 em Garanhuns, 2 em Maceió, 1 em Serra Grande, 1 em União dos Palmares. O Anais do 1º Congresso Brasileiro de Mandioca(6) também faz referências a estes resultados, incluindo outras marcas de produtos semelhantes:Apesar de não termos encontrado nenhuma referência mais específica sobre os motivos vieram a inviabilizar este investimento, ou mesmo o ano em que foi desativado. Encontramos várias abordagens rápidas ou indiretas sobre tal. A seguir mencionamos considerações e fatos indicados citando as fontes, nos casos mais restritos.  
"Em 1927, a Usina Serra Grandede Alagoas lançou a Usga, combustível com 75% de etanol e 25% de éter etílico. Dois anos depois cerca de 500 automóveis no Nordeste usavam, além da Usga, outros combustíveis a base de etanol conhecidos como AZULINA, MOTORINA etc. Neste ano o total consumido em sete bombas no Recife, uma em Garanhuns e uma em Maceió foi da ordem de 450 mil litros por mês. Em 1930, por iniciativa de um grupo de industriais e politícos pernambucanos, foi feita uma esperiência com uma locomotiva da Central do Brasil que viajou do Rio a São Paulo usando a AZULINA ( Etanol com 5% de éter etílico) como combustível."
 
CUSTO DO ÁLCOOL 
Esta questão é trazida a tona por vários autores começando com a seguinte consideração. O álcool utilizado na elaboração do combustível era o residual, ou seja era produzido a partir do melaço, um sub-produto da fabricação do açucar, tendo assim um custo de produção bem reduzido. A esta vantagem se opunha pelo mesmo motivo a questão da limitação da oferta. Inicialmente o surgimento de novas marcas de combustíveis a base de álcool e, posteriormente, a adoção de uma política mais ampla para o álcool combustível, como a sua adição à gasolina em 5%, permitida graças a avanços tecnológicos, aumentaram muito a demanda. A produção do álcool diretamente a partir da cana já era mencionada, mas seu custo seria bem maior. Mostra disto vem das décadas seguintes, quando o IAA, orgão criado par fazer o controle estratégico da produção de açucar e álcool, estabelece quotas com valores bem diferenciados para o álcool residual e o álcool produzido diretamente da cana. O livro de Barbosa Lima Sobrinho(4) trata extensamente esta questão.
Por outro lado, após minimizados os efeitos da grande depressão de 30, os preços dos derivados do petróleo se equilibraram em valores bem mais baixos, tirando a competividade dos combustíveis vegetais.

AVANÇOS TECNOLÓGICOS
O engenheiro Eduardo Sabino(3) menciona os avanços tecnológicos ocorridos e que viabilizaram uma melhor utilização para o álcool, que seria seu uso como aditivo na gasolina, melhorando suas propriedades antidetonantes e permitindo a fabricação de motores com maiores rendimentos.
O avanço dos motores. em busca de melhores rendimentos, passavam principalmente pela melhoria das capacidades antidetonantes da gasolina, de modo a permitir a utilização de maiores taxas de compressão nos novos motores. Já era sabido que álcool quando acionado a gasolina, mesmo em pequenas proporções, eleva consideravelmente tais capacidades, com a vantagem de não trazer propriedades tóxicas e nocivas atribuídas a outros aditivos com função similar. O problema é que o álcool comumente obtido, o hidratado, não se prestava para tal fim, devido a formação de uma mistura instável onde ocorre a desassociação da água, o que provoca consequentes distúrbios no funcionamento dos motores.
Quando o álcool anidro finalmente passou a poder ser obtido por métodos de produção, econômica e industrialmente viáveis, desenvolvidos na França, passou a ter um uso bem mais atraente e adequado, que era o citado papel de aditivo. No qual sua aplicação era inteiramente satisfatória. Tal fato trouxe consequências diretas na adoção de políticas para o produção e aproveitamento do álcool. Assim registra Eduardo Sabino (3) medidas tomadas em relação ao álcool combustível no país, após tais evoluções e descobertas.
  • Decreto 19.717, de 20 de fevereiro de 1931, que obrigava aos importadores de gasolina a aquisição, ao correspondente a 5% do volume de gasolina importada, de álcool nacional. "Não havendo na ocasião produção de álcool anidro no país, o decreto em apreço permitiu a aquisição de álcool 96º G.L. enquanto a indústria nacional se aparelhasse devidamente para a produção de álcool anidro, fixando com este objetivo determinados prazos."(3) 
  • Decreto de 1º de junho de 1933, criando o IAA - Instituto do álcool e Açúcar para coordenar uma política de produção e comercialização do açúcar e álcool.

OUTROS FATORES CITADOS
Além dos fatores apontados acima certamene existiram muitos outros. Alguns escritores regionais citam causas mais diretas na descontinuidade do sucesso da Usga. Moacir de Medeiros Santana, por exemplo, em seu livros Contribuíção a História Açúcar em Alagoas(2) e em Efemérides Alagoanas(5), afirma ter havido uma campanha das multinacionais do petróleo, alinhadas as fábricas produtoras de automóveis, junto a Great-Western Brazil Rail-Way, distribuidora de combustíveis da época, na qual conseguiram uma diminuição no preço da gasolina, e ao mesmo tempo, um considerável aumento no preço da Usga. Sendo tal manobra a causa direta da retirada do produto do mercado. Não se aprofundando muito, o escritor, sobre tal acontecimento.

A utilização do álcool e da biomassa como um todo, no Brasil ainda é uma questão polêmica e inspiradora, frente ao nosso grande potencial. Depois do breve capítulo da Usga e similares, tivemos muitos outros até chegarmos aos mais recentes como o Pró-Óleo e o, duradouro e sofrido Pro-álcool, que ainda agoniza aguardando uma revitalização. Esperamos que o epílogo nos seja algo mais favorável.

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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1) Presença de Salvador Lyra em São José da Laje - Maria das Vitórias Vasconcelos - Igasa 1986
2) Contribuíção a História Açúcar em Alagoas - Moacir de Medeiros Santana
3) Álcool Motor e Motores a Explosão - Eng.º Eduardo Sabino de Oliveira - 1937
4) Álcool-Motor - Problemas de hoje - Barbosa Lima Sobrinho - Americ=Edit. 1943
5) Efemérides Alagoanas -Moacir Medeiros de Santana - Instituto Arnon de Mello 1992
6) Anais do 1º Congresso Brasileiro de Mandioca - Embrapa / Departamento de informação e documentação. 1979.

Um comentário:

  1. Por favor se conheceu algum desses nomes me ajude a encontrá-los pois sou filha da Maria de Lourdes q eles procura obrigado
    MARIA ALINE PEREIRA DA SILVA

    em Casos Publicados /por anjo11
    Nome do Desaparecido: MARIA DE LOURDES PEREIRA DE SOUZA LIMA

    Sexo: Feminino

    Nome do Pai: JOSÉ BARBOSA DE LIMA

    Nome da Mae: OLIVIA PEREIRA DE LIMA

    Grau de Parentensco com o Desaparecido: IRMÃ

    Data do Desaparecimento: / / 1980

    Detalhes do Desaparecimento(histórco): MORAVAMOS NA USINA SERRE GRANDE 1970 QUANDO ELA DESAPARECEU PELA 1ª VEZ POR 10 ANOS,

    EM 1980 APARECEU E FALOU QUE ESTAVA MORANDO EM GOVERNADOR VALADARES – MG ONDE VIVIA COM UM CAMINHONEIRO POR NOME DE (IVO)

    ONDE O CONHECEU EM UM RESTAURANTE NA CIDADE DE PALMARES ESTADO DE PERNAMBUCO,

    COM QUEM HAVIA TIDO 8 FILHOS DESDE ENTÃO PERDEMOS O CONTATO COM ELA ATÉ A DATA DE HOJE,

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